Tratamento e ressocialização dos inimputáveis: reflexos do retorno à convivência em sociedade após o internamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.5563

Palavras-chave:

Ressocialização, Ininputáveis, Internamento

Resumo

Este artigo tem como finalidade demonstrar a efetividade das internações de infratores considerados inimputáveis em razão de doença psiquiátrica em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. Questiona-se o grau de eficácia da medida de segurança consistente na internação e se há a devida ressocialização e acompanhamento ambulatorial após o fim do tratamento. O objetivo geral busca analisar os reflexos do retorno à convivência em sociedade e a importância da ressocialização após o internamento para tratamento dos inimputáveis no HCTP e, ainda, como ocorre a ressocialização. Os objetivos têm como intuito: abordar o instituto da inimputabilidade; analisar a importância da ressocialização e da continuidade do tratamento ambulatorial; observar como funciona o tratamento dos indivíduos internados no HCTP e os reflexos do retorno à convivência em sociedade após a saída. A metodologia é qualitativa com método de abordagem dedutivo, baseada em obras literárias e artigos científicos, bem como de documentos normativos e jurisprudenciais. Pode-se concluir que o tratamento e a ressocialização por meio do internamento em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico era falha e não causava efeitos positivos para os internados e consequentemente para a sociedade em geral, fazendo com que o Conselho Nacional de Justiça, por meio da Resolução n. 487/2023 determinasse o fim das internações nos HCTP e a partir de 2023, a internação se tornou medida excepcionalíssima e será cumprida em Hospital Geral, com a garantia de manter o convívio social com familiares, por meio de auxílio de Rede de Atenção Psicossocial e do judiciário.

Biografia do Autor

Maria Eduarda Oleskovicz, Universidade do Contestado (UNC)

Acadêmica do Curso de Direito da Universidade do Contestado, Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Elizeu Luiz Toporoski, Universidade do Contestado (UNC)

Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pós-Graduação (especialização) em Direito Público pela Escola da Magistratura Federal do Paraná/Faculdades Integradas do Brasil. Mestre em Direito pelo Programa de Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia pelo Centro Universitário Unibrasil. Docente da Universidade do Contestado (UnC). Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2024-12-11

Como Citar

Oleskovicz, M. E., & Toporoski, E. L. (2024). Tratamento e ressocialização dos inimputáveis: reflexos do retorno à convivência em sociedade após o internamento. Academia De Direito, 6, 3395–3417. https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.5563

Edição

Seção

Artigos