A reprodução assistida post mortem: uma garantia ao direito de planejamento familiar

Autores

  • Milena Cecília Gabardo Universidade do Contestado (UNC)
  • Adriane de Oliveira Ningeliski Universidade do Contestado

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.4979

Palavras-chave:

Reprodução póstuma, Famílias ectogenéticas, Inseminação artificial homóloga, Planejamento familiar

Resumo

O presente artigo abordará o direito do casal ao planejamento familiar, os quais possuem a liberdade de escolha, sobre ter ou não filhos e a forma como os terão. Portanto, o planejamento familiar não deve ser visto apenas como a prevenção da gravidez, mas a forma e o tempo para se exercer a parentalidade. Para isso se faz importante políticas públicas, para que informações sobre o tema sejam disseminadas, e casais que possuam problemas de esterilidade e infertilidade saibam que têm alternativas para realizar o sonho de constituir uma família. Existem opções como medicamento para estímulo de ovulação e as tantas reproduções assistidas que utilizam de diversificadas técnicas, e podem ser usadas mesmo após a morte. Sendo assim, a presente pesquisa visa abordar os casos em que um dos cônjuges ou companheiro falece, sem concretizar o planejamento familiar previsto em vida, através da reprodução assistida com material genético já coletado. Neste artigo foi realizado estudo de cunho dedutivo, partindo-se da premissa de que é importante a existência de legislação específica e políticas públicas sobre o tema, com o propósito de que a insegurança jurídica cesse e os casais possam planejar o seu futuro com mais confiança, em relação ao ordenamento jurídico brasileiro e dar prosseguimento ao seu planejamento familiar. Desse modo, conclui-se que há a necessidade de garantia de realização do planejamento familiar, até mesmo quando nos casos post mortem.

Biografia do Autor

Milena Cecília Gabardo, Universidade do Contestado (UNC)

Graduação em Direito, Universidade do Contestado, Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Adriane de Oliveira Ningeliski, Universidade do Contestado

Doutora e Mestre em Direito, Centro Universitário Autônomo do Brasil, Docente e Pesquisadora da Universidade do Contestado. Santa Catarina. Brasil.

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Publicado

2024-11-29

Como Citar

Gabardo, M. C., & Ningeliski, A. de O. (2024). A reprodução assistida post mortem: uma garantia ao direito de planejamento familiar. Academia De Direito, 6, 2230–2254. https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.4979

Edição

Seção

Artigos