Lei de Megan no Brasil: uma análise crítica da privacidade dos condenados por crimes sexuais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.4476

Palavras-chave:

privacidade, sanção penal e social, banco de dados, Lei de Megan, pena perpétua

Resumo

O presente trabalho pretende analisar a implementação do cadastro de criminosos sexuais nos Estados Unidos da América, e como essa ação vem se espalhando por todo o mundo, incluindo o Brasil, verificando, igualmente, a efetividade dessas leis na prevenção a tais delitos. No primeiro capítulo, o artigo faz o resgate histórico do caso Megan, estudando a legislação estadunidense e a brasileira. Em seguida, discorre sobre o direito ao esquecimento dos crimes sexuais, e até que ponto os cadastros vitalícios de criminosos sexuais têm o potencial de violar a proibição de penas de caráter perpétuo e o direito à privacidade. No terceiro capítulo, disserta sobre a influência midiática sobre os crimes sexuais que acabam tomando repercussão pública, e como as vítimas acabam por ser revitimizadas nesses casos. Em continuação, o artigo faz uma análise do ciclo de abuso, realizando o criminal profiling dos envolvidos nos delitos sexuais. Ao final, investiga sobre a eficácia obtida pela Lei de Megan no cenário dos Estados Unidos, e como as iniciativas brasileiras têm sua constitucionalidade questionável. Em relação aos aspectos metodológicos, a pesquisa, ancorada em um procedimento histórico, comparativo e monográfico, tem o objetivo geral de revisar a literatura e produções técnicas, estando baseada no mapeamento qualitativo do material pesquisado, em uma abordagem indutiva no estudo dos casos trazidos, e o hipotético dedutivo no estudo da legislação.

Biografia do Autor

Carolina Clemente, Universidade do Contestado (UNC)

Graduação em Direito pela Universidade do Contestado. Mafra. Santa Catarina. Brasil.

Felipe Augusto Rodrigues Ambrosio, Universidade do Contestado (UNC)

Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Professor da Universidade do Contestado. Campus Mafra. Santa Catarina. Brasil. Advogado.

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Publicado

2024-12-13

Como Citar

Clemente, C., & Ambrosio, F. A. R. (2024). Lei de Megan no Brasil: uma análise crítica da privacidade dos condenados por crimes sexuais. Academia De Direito, 6, 3795–3817. https://doi.org/10.24302/acaddir.v6.4476

Edição

Seção

Artigos